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Thursday, June 01, 2006

Algumas plantas e suas propriedades


NOME DA PLANTA PROPRIEDADES




BABOSA

Fortalece os cabelos, ajuda na cicatrização de ferimentos, também ajuda na contenção do avanço do câncer.




MUTUQUINHA

Ajuda na regulação do ciclo menstrual.







JAMBÚ

É utilizado em larga escala na região como complemento alimentar.







CORAMA

Usada para cura de inflamações uterinas. Também supostamente contém o avanço do câncer.






HORTELANZINHO

Utilizado pela população de baixa renda como vermífugo.



CRAJIRÚ

Utilizada no tratamento das hepatites.



HORTELÃ-GROSSO
(Malvarisco)

Utilizado como xarope para espectoração.



UNHA DE GATO

Ativação do sistema imunológico



UXI-AMARELO

Utilizado para tratar cistos e inflamações uterinas.



CIPÓ TÚIRA

Utilizado para tratar problemas de fígado e também a anemia.
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O ELIXIR PARA A CURA DO CÂNCER

A Receita para o que muitos chamam de ‘O Elixir da cura do Câncer’, consiste em uma mistura de Babosa, Mel e Cachaça, nas seguintes porções:

•Três ou quatro folhas de Babosa (sem os espinhos e não lavadas, apenas limpas com um pano);
•Meio quilo de mel;
•Quatro colheres de Cachaça (pode ser substituída por uísque, tequila, grappa ou conhaque).

Recomenda-se sempre o acompanhamento de um médico, pois em determinados casos, o uso de substâncias extraídas de plantas podem causar reações orgânicas graves.

A febre dos sites de relacionamentos


Por Anderson Farias

A internet tem sido uma ferramenta indiscutivelmente necessária ao homem contemporâneo, com ela a comunicação e a troca de informações tornaram-se fácieis entre as pessoas de várias partes do mundo. Com este gancho, surge no Brasil uma verdadeira “febre”: os sites de relacionamento virtual, que têm o intuito de encadear uma grande rede de amigos e comunidades, ampliando o diâmetro sócio-cultural dos internautas. Essa proposta deu certo, pois em pouco tempo milhares de pessoas passaram a fazer novas amizades através da ferramenta multimídia.

O Orkut foi o pioneiro no Brasil, chegou em 22 de janeiro de 2004, ainda na versão em inglês, em abril de 2005 o site disponibilizou a versão em português, já que o Brasil bateu recorde em números de internautas cadastrados, superando o EUA. Hoje são mais de 19 milhões de perfis cadastrados no mundo, 71% só no Brasil. Na verdade esses números não apresentam muita exatidão, já que muitos membros criam mais de um perfil por usuário, ou declaram residir em outros países.

Os interesses ao se cadastrar na rede são inúmeras, porém 80,99% estão participando para fazer novos e encontrar os velhos amigos e em segundo lugar estão aqueles que procuram parceiros de atividades com 27,19%.

Como tudo tem seu lado bom e ruim, o Orkut já despertou pensamentos maliciosos por parte de algumas pessoas, essa incrível ferramenta que poderia ser usada para entreter e socializar pessoas no mundo, está sendo utilizada para crimes na internet. Por esse motivo, várias pessoas já cometeram “orkucídio”, encerraram suas contas junto ao provedor. Muitos já tiveram suas fotos roubadas de seus albúns e depararam-se com as mesmas em atos explicítos, o que chega a ser extremamente constrangedor para qualquer um.

Falta de privacidade
Muitos usuários reclamam por terem sua privacidade invadida, a empresária de Manaus Michelle Soares, 29, decidiu, no início do ano, encerrar sua conta no Orkut, ela queixa-se pela falta de privacidade no sitema, “No início achei a ferramenta maravilhosa, conhecí muitos amigos em todo o Brasil, mas depois isso tudo me cansou, haviam quase 1000 contatos na minha rede, e não conhecia nem a metade. A minha vida estava exposta alí, e todos vasculhavam quando queriam, percebí que não estava tendo privacidade, por isso cometí o ‘orkucídio’. Relacionamento com amigos agora, somente real” explica Michelle.

As opniões se dividem em torno do assunto, o estudante Eduardo Gomes, 21, também de Manaus diz que depende de cada um a super exposição no Orkut. “Quando preenchemos o perfil, colocamos as informações que achamos convenientes, o que o usuário não quiser preencher, não preenche. O mesmo funciona para o album.” declara Eduardo.

Muitos estão optando pela exclusão diária dos “scraps” (recados deixados por quem visita o perfil) para assim manter sua privacidade, porém outros preferam usá-los como um espécie de termometro para medir sua popularidade no sistema.

No último dia 21 de abril, o Orkut estreou um novo recurso para seus usuários, sendo possivel visualizar os últimos cinco visitantes que visualizaram seu perfil, assim como o número total de visitas desde o mês de fevereiro, e ainda o total de visitas da última semana e do dia anterior, tudo para tentar dar mais segurança ao usuário do serviço.

Apesar de ter sido criado para ajudar, o novo recurso não agradou algumas pessoas, pois acabou com a possibilidade de alguém “bisbilhotar” sem ser descoberto. Mas o recurso pode ser desativado a hora que o usuário preferir. Mas como tudo tem um preço, quem não quiser ser pego “bisbilhotando” um perfil, desativando o recurso, também não poderá ver quem visitou sua página.

O estudante Rogério Melo, 22, entende o Orkut como um grande território aberto onde, quem decide transitar sobre não pode se esconder. “O Orkut é para fuçar, olhar, nada ali é território de ninguém, não se tem escritura de propriedade. É um grande BBB. Todos podem e devem espiar à vontade! E se estamos na Net, não somos obrigados a conhecer ninguém. Se quer adicionar, adicione e pronto! Vamos, sim, nos conhecer no caminho, andando juntos. E vou fuçar mesmo!”, ressalta destacando ainda que se um indivíduo quer privacidade, sente muito, mas Orkut não é o seu lugar.


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Hackers no Orkut
Novos Sites de Relacionamento



Hackers no Orkut
A verdade é que os hackers estão a solta no Orkut, muitas comunidades e perfis são roubados, e usados para denegrir a imagem dessas pessoas. Ultimamente, “scraps” têm sido espalhalhados com a seguinte mensagem: “Clique aqui para ver como as fotos da festa ficaram legais” o recado tem enganado muita gente, pois é encaminhado como se fosse uma pessoa conhecida e que faz parte da sua rede de amigos, ao clicar no link é feito um download instalando o virus no computador.....

Novos Sites de Relacionamento
O grupo brasileiro UOL – Universo On Line, cripu o UolK, Seguindo a linha do orkut, o site oferece recursos como perfil, comunidades e rede de amigos. Para se cadastrar no site não é necessário ser convidado. Também não é necessário estar logado para ver as páginas de membros e comunidades e para deixar recados. Para acessar o endereço é o http://uolk.uol.com.br.

A finalidade do grupo Uol, foi criar um sistema parecido com o Orkut, mas com uma marca totalmente brasileira, mas devido a grande popularidade do Orkut, o UolK ainda não tem conseguido agregar um grande número de adeptos.

Habbo Hotel

Com um nova proposta em sites de relacionamento virtual, o Habbo Hotel é um hotel virtual onde você pode passar o tempo e fazer novos amigos. Ele é feito para adolescentes, mas qualquer pessoa maior de 13 anos é bem-vinda.

Ao efetuar o registro você se torna um Habbo e pode andar, dançar, comer, beber e conversar nas cafeterias, nos restaurantes e nas piscinas. Você também pode decorar e colocar móveis no seu quarto, assim como escolher como figurar seu personagem que passará a frequentar o Hotel, ecolhendo características como: sexo, cor de pele, cabelo e figurino, cada um escolhe um estilo.

Para quem ainda não conhece o novo sistema, não é difícil começar uma conversa pela primeira vez e logo você encontrará alguém que tenha afinidade com você. Os personagens circulam livremente em várias dependencias do hotel, podendo interagir a qualquer momento.

O Hotel conta com uma equipe especializada, os “moderadores”, que pode te ajudar se está com alguma dúvida. Note que todos os moderadores tem um selo "Habbo Staff".

O Hotel é comandado pela Sulake Group. e no Brasil, conta com uma afiliada em São Paulo, a "Sulake Entretenimento Do Brasil LTDA". O Hotel mais movimentado é o do Reino Unido.

As plantas e a cura do câncer



Por Larry Miranda

O Câncer, doença ainda cientificamente incurável quando em estágio avançado, vitima milhares de pessoas em todo o mundo. Essa carência de tratamentos realmente efetivos para determinados graus de câncer faz com que pessoas portadoras da enfermidade, recorram à métodos alternativos, como tratamentos a base de ervas medicinais.

Apesar de não existirem provas que a planta amazônica, Babosa (Aloe Vera) tenha efeitos curativos sobre o câncer, um número crescente de pessoas vem recorrendo à medicina alternativa como último recurso para enfrentar o avanço da doença.

O trabalhador informal Roberto Farias, 41, conheceu o poder curativo das ervas quando teve hepatite, há poucos anos. Desde então, tem se interessado em aprender cada vez mais sobre o método de cura alternativo. “Comecei aos poucos a acreditar mais nas plantas que nos remédios”, afirma Farias. Que ficou curado da hepatite sem a administração de medicamentos tradicionais.

O conhecimento do herbalismo (uso de plantas medicinais) é muito usado pelas populações indígenas no seu dia a dia. Esse método foi trazido para os centros urbanos através de descendentes indígenas ou pessoas que tiveram contato com a cultura desse povo. A finalidade do comércio dessas ervas é tanto divulgação quanto comercialização dos chás, também chamados popularmente de ‘garrafadas’.

Em Manaus, no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, existem pessoas praticando o comércio de plantas in natura, das receitas das plantas já em um estágio pré-industrializado. Em que as plantas já estão identificadas, cortadas, embaladas e acompanham um folheto com informações sobre o produto, tais como a indicação e o modo de preparo.

A Babosa e o Câncer

Segundo o Frei Romano Zago, que lançou um livro intitulado ‘O Câncer tem cura’, a Babosa fortalece o sistema imunológico debilitado, tendo ação anti-inflamatória e anti-viral.

Pesquisas isoladas mostraram que os oligossacarídeos presentes na babosa ajudam a combater as células malignas, no entanto, concluiu-se também que seu consumo não deve ser indiscriminado, pois pode provocar dores abdominais, fortes diarréias (que os defensores do uso afirmam ser o ‘efeito limpeza’) e, em doses elevadas, pode causar até inflamação nos rins.

Os comerciantes de ervas medicinais do ‘Mercadão’ afirmam que o mito da Babosa ajudar no tratamento do câncer pode ter um fundo de verdade, isso porque várias pessoas tem os procurado para comprar a planta, mas também voltam posteriormente para adquirir mais do produto, afirmando estarem sentindo o efeito curativo do chá.


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O Elixir para a cura do Câncer
Outras plantas e suas propriedades

O Brasil lutando por suas riquezas


Por Larry Miranda

Fonte: BBC Brasil Digital

Sofrendo ataques recentes em sua cultura, O Brasil tem perdido nomes tradicionais para o exterior, tais como o açaí e a rapadura, ambos patenteados por empresas alemãs.

Para reverter essa situação o Brasil deu entrada no processo de anulação de patente de ambas as frutas, que antes com o registro só podiam ser comercializadas legalmente na Europa, por empresas européias ou por concessão de direitos de comércio vindo das empresas alemãs detentoras da patente.

O diplomata Carlos Márcio Cozendey, da Missão Brasileira para as comunidades Européias, alerta para os riscos que empresários brasileiros estão correndo. "Se o Brasil não tomar nenhuma providência, as empresas nacionais que, futuramente, queiram exportar produtos para a Europa poderão ser impedidas de vender dentro do continente".

Caso o pedido de anulação seja aceito, a Açaí GMBH (empresa atual detentora da patente), irá perder o direito de comercializar o produto por esse nome. A não ser que o ele seja acompanhado de outra palavra, por exemplo, ‘Açaí Fruits’, que generaliza o produto comercializado e desassocia o nome próprio da empresa com a fruta.

Estudos isolados detectaram que a marca Açaí também havia sido registrada nos Estados Unidos e no Japão sem o consentimento do governo brasileiro. Outros nomes tradicionais como ‘Bolinho’ e ‘Pão de Queijo’ também haviam sido registrados por empresas japonesas.


Pedidos de Anulação
Os Pedidos de anulação procedem de acordo com a legislação de cada país, nos Estados Unidos é necessária a contratação de advogados para tomar conta do caso, sendo que o prazo para a contratação e execução é extremamente limitado. Já na Europa, o pedido pode ser feito pela própria embaixada brasileira, sem um prazo limite.

A embaixada brasileira na Suécia conseguiu anular a patente da palavra ‘salgadinho’, que havia sido requisitada por uma brasileira residente na Suécia.

O Exemplo do Cupuaçu

O Brasil começou a ficar atento a esses problemas após à biopirataria do cupuaçu, que iria ser patenteado pela empresa japonesa Asahi Foods. Após entendimentos com o governo brasileiro desistiu do registro.


Leia mais...

Cancelamento da marca ‘Cupuaçu’ no Japão – (Site Brasil Oeste)

Alemanha tira a ‘Rapadura’ do Brasil – (Folha de São Paulo)

Veja também:

Página Web da Empresa que patenteou a Rapadura

A Internacionalização da Amazônia


Por Sídia Ambrosio

"A internacionalização da floresta amazônica já existe desde o período colonial com o processo da borracha", a declaração foi dada secretário da vice-regional do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), Jacob Paiva, durante a realização do XI Encontro Regional das Seções Sindicais dos Docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), nos dias 27 e 28 de abril, no auditório da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (ADUA).

O encontro que teve como tema a "Lei de Gestão das Florestas da Amazônia" (Lei 11.284 que permite a exploração de florestas públicas por empresas privadas, sem que o Estado perca a posse sobre a área e que foi sancionada no dia 02 de março pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva), foi assunto de debate de vários representantes de entidades ligadas ao meio ambiente.

Jacob baseia sua afirmação do processo de internacionalização da Amazônia exemplificando que, desde a era da borracha o capital estrangeiro já estava presente na região, por meio do capital inglês. E agora, o processo se consolida com as empresas, em sua maioria, de capital americano no Pólo Industrial de Manaus (PIM).

Para Jacob, a lei sinaliza como aprofundamento da degradação florestal. O professor se diz indignado pelo fato de que um governo tão esperado tenha aprovado uma lei de conteúdo tão obscuro. Diz ainda que, para a aprovação de uma lei dessa importância, o governo deveria, antes da aprovação, ter proposto um plebiscito ou um referendo para que o povo pudesse ter o direito de se manifestar quanto ao patrimônio dele pertencente.

O secretário da ANDES-SN se mostrou preocupado com o atual quadro do país, que apresenta tendências de apropriação imediata da lei pelo capital e lucro internacionais. "As empresas nacionais que possuem capitais internacionais estão enriquecendo às custas do empobrecimento das famílias da região. São por motivos como esse, que os índios do interior do estado do Mato Grosso estão se suicidando, simplesmente pela falta de respeito com o espaço da cultura indígena", esclareceu o professor.

Marcaram presença no encontro entidades como o IBAMA, Sindicados ligados ao meio ambiente, representantes da CUT, representantes do ANDES dos estados do Amazonas, Rondônia e Roraima, além de estudantes das engenharias florestais e de meio ambiente.

Também participou do encontro a pesquisadora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a professora Ceci Juruá que comentou sobre a possibilidade da lei de permitir a criação de florestas e conceder a gestão compartilhada em comum acordo (estado e empresas privadas).

"Nossa preocupação é, sobretudo, com a hipótese de o Estado conceder grandes extensões de terra e florestas a grandes grupos nacionais que estão sob a influência do capital estrangeiro", disse Ceci.

A pesquisadora também falou das licitações e critérios difusos da Lei de Gestão de Florestas. "Não sabemos direito quais foram os critérios aprovados para a concessão como preço, técnica, número de vagas autorizadas. Quais foram as empresas que se enquadraram no plano de outorga florestal ou quais foram os projetos de exploração? Elas são compatíveis com o entendimento de desenvolvimento sustentável da floresta?", questionou Juruá.

Ceci sugeriu que na ausência de um plebiscito, a sociedade deve se organizar em forma de movimentos para que a lei seja revogada e volte a ser assunto do debate de opinião pública.

Saiba mais>>

http://www.emtempo.com.br/arquivos.asp?cd=PL&Data=5/19/2006#0